Sobre mim; e depois para nós.
Decidido,
entrego o meu passado em prol de um presente vivaz e um futuro como caminho
promissor. Entendo que não há como apagar as vivências, e nem quero, foram
aprendizados importantes. As alegrias e os sofrimentos. Mas quero olhar para adiante,
enxergar o horizonte como um bom destino.
Acho natural
querer chegar a um lugar melhor, é realmente da natureza humana buscar um percurso
mais estável, embora saibamos que haverão sempre as imprevisibilidades. Não
existe certeza num mundo incerto, óbvio. Contudo, acreditar no bem como força
motriz é bem possível, e inevitável como caminho para a evolução.
Por já ter
errado tanto almejo acertar mais, embora muitas vezes, na maioria das ocasiões
errei tentando estar certo. Mas também agi sabendo estar em erro. Assim, não
tendo condição para santo, me devoto ao aprimoramento como um singelo pirilampo
buscando uma luz maior.
Ouso falar
de mim num contexto amplo, o das oportunidades, tal qual é oportuno o momento,
pela data desta publicação. Ciclos se fazem na certeza de seu fim, ou melhor,
começos outros. E começo uma fase nova, de maior produtividade e empenho.
Talvez o que eu escreva agora seja uma forma de registrar um esforço de
mudança, para lá na frente eu ter um molde sobre o qual me construí.
Creio que
sua leitura não esteja tão agradável quanto poderia porque realmente neste
momento o assunto não é muito relevante a terceiros, entretanto, se notar bem,
há em algumas linhas o compartilhamento além da minha história, talvez um grão
de perspicácia que sirva como ideia para sua própria edificação.
Gostaria eu
de ter tido em muitas situações o amparo do “insight”, da coragem para realizar
sem os reflexos dos complexos individuais que carrego. No entanto, sou grato
demais aos livramentos que me ofertaram os céus. Olhando pra cima imaginamos
pelo que vemos a imensidão que está fora deste mundo, e que certamente está
interligada com os propósitos daqui.
Bem, de
agora em diante neste escrito, mudaremos de assunto, pois a autorreflexão
também tem um limite. Quem sabe você tenha chegado no seu e também quer dar um
basta na prisão do passado e se sentir livre para coisas futuras, e está sem
outra saída a não ser se tornar alguém decidido e mudar.
Então mude.
O caminho se faz pelo quanto estamos dispostos a percorrer. Numa era de
facilidades a tendência de todos nós é a procura pelo conforto, e isto muitas
vezes significa estagnar as ações e manter a estrutura que consideramos a mais
segura, pois mudar dói. A mudança, obrigatoriamente rompe os laços da inércia,
e neste ato as quedas se tornam probabilidades.
É bem
provável que na mutabilidade de nossa natureza, pela progressão de nossas vontades
e ideais, que tudo que pensamos e fazemos agora imaginando o futuro, seja
frustrado por nós mesmos. Aliás, a vida é feita também de frustrações; são elas
que nos ensinam a humildade e o limite de nossas ações.
Agora que colocamos um ponto de decisão, é esperado de nós a ação promissora, portanto, é dever nosso cumprir as etapas do aprendizado, gradualmente, e evitar ao máximo o desviar de propósito. E caso saiamos do rumo, que voltemos como condição inevitável.
Alexandre Fon
@oialexandrefon
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