Minh'alma, eu mesmo.
Imagem da internet. |
Procuro
e lá não está.
Onde
e quando nos perdemos?
Tinha
sempre sua companhia.
As
vezes me cobrava, noutras me acalentava.
Não
me preocupava com nosso tempo, achei que era infindo.
Procuro
mais, e cadê?
Não
está lá com suas chatices e consciência.
Nem
lembro quanto tempo estávamos juntos.
Só
me dei conta agora que não está disponível,
Pois
não me preocupei com nosso tempo, achei que era infindo.
Nossa
junção era coisa de outras vidas, e que fosse pra sempre.
Poderiam
dizer que juntos ficávamos inteiros.
Ou
se quisessem, concluir que nos completávamos como ninguém.
Mas
procuro e não está aqui, disponível.
Estou
chateado com o tempo, achei que nós éramos infindos.
A
esperança é que eu ainda lhe reencontre.
Talvez
esteja entranhada em alguma coisa ou alguém que eu esqueci.
Lembrei
que havia me esquecido, e fui procurar onde me deixei.
Mas
também não estava lá. Eu chamava e caía na caixa postal do silêncio.
Que
tempo é esse o nosso, que não é infindo?
Procuro.
Não desisto.
Ainda
lhe reencontro.
Minh’alma
(Eu mesmo).
Nós.
Alexandre Fon
Nenhum comentário: