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Primeiras e segundas intenções; a escolha faz jus ao resultado.

 


Segunda-feira me fez refletir sobre algumas intenções, tanto das primeiras quanto das segundas. Como num hábito corriqueiro, primeiro vem o que é prioritário, depois o que é possível. Mas as segundas intenções existem às escondidas, e se sobressaem apesar das prioridades, como se usurpassem as primeiras, mas sem querer parecer ou aparecer. O destaque não é a mão, mas a luva que a encobre, porém, todo movimento está ali, escondido, mesmo que o mexer dos dedos sob as luvas seja notório.

Estava pensando sobre as redes de relacionamento que tenho, do quanto cada pessoa e atividade que partilhamos é importante para a criação ou reforço de nossas habilidades e crenças. E por óbvio, que cada passo ou ação minha junto delas também reforçam o que cada uma delas constrói em seu mundo, e numa espiral de ações, interferem também sobre os outros. Querendo ou não tudo é interligado, mesmo sendo mínimo ou imperceptível o movimento.

E intenção é ignição de movimentos, pois só de pensar há uma movimentação intensa em nossa mente, mesmo que praticamente não façamos nada. E fazer nada também é deslocamento, pois há resultado, e inexiste destino sem caminho. Portanto, ao dar passos rumo a algum lugar ou distanciar-se de um fadário (sorte), o fim é inevitável, apesar de fatos e coincidências outras.

Pergunto, qual sua intenção hoje? Fazer acontecer às claras, ou irá camuflar seus objetivos? Você também pode simplesmente omitir seus desejos sem precisar sobrepor outros apenas para que as pessoas que convive vejam. Na minha opinião, a primeira intenção sempre é mais justa para todos, mas entendo que as vezes, por obras da boa convivência e consciência tranquila, resguarda-la pode ser a melhor opção.

Só quero que lembre, de boas intenções o mundo está cheio. E de más também. Fazer da sua vida um céu ou um inferno independe da sua intenção, mas das ações que tem pelo que você bem intenciona. Consegue compreender esse jogo de palavras? A palavra-chave é faça o que for melhor, e o melhor é quando nossas ações ajudam, ao mesmo tempo, nossas vontades e o tempo e espaço dos outros.

Alexandre Fon


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